Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do Estado de São Paulo.

FILIADO À

Numa decisão histórica, os trabalhadores terceirizados da unidade do Poupatempo/Lapa saíram vitoriosos da audiência de julgamento realizada hoje (30/01), às 13h30, convocada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Para o presidente do SINDEEPRES, Genival Beserra Leite, a greve tinha um objetivo justo: a isonomia salarial. “A justiça reconheceu que a nossa greve foi pacífica e justa. E decidiu pela isonomia salarial. O que para nós é o reconhecimento do nosso pleito. E o resultado é que o trabalhador terceirizado sai deste processo mais forte e respeitado”, afirma Genival.

Para o Sindicato os trabalhadores estão de parabéns! “Tanto a comissão de greve como cada um dos trabalhadores parados foram guerreiros e não desistiram nunca”, lembrou Genival, que também agradeceu o apoio do departamento jurídico do SINDEEPRES, que atuou de forma precisa e técnica na condução do movimento. Os trabalhadores, a pedido da justiça, já haviam voltado ao trabalho no último dia 22 de janeiro.

 

Poupatempo/Lapa: histórico da greve 

A greve teve início no dia 10 de dezembro de 2012. A unidade, na Zona Oeste de São Paulo, tem capacidade para até 10 mil atendimentos diários. Atende moradores de Pinheiros, Barra Funda, Freguesia do Ó, Jaraguá, Jaguaré, Lapa, Limão, Perdizes, Pirituba, São Domingos e Vila Leopoldina.

A greve foi decidida no dia cinco de dezembro pela categoria em assembleia geral, que deliberou pela paralisação dos serviços por tempo indeterminado.

Os trabalhadores terceirizados do Poupatempo/Lapa, o SINDEEPRES e o Consórcio Lapa Poupatempo não chegaram a nenhum acordo na audiência de instrução e conciliação realizada no dia 20 dezembro e dia 23 de janeiro no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

O SINDEEPRES e os trabalhadores terceirizados do Poupatempo/Lapa contaram com a compreensão da população, pois a empresa não deu alternativa aos seus empregados se não a realização da greve.

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