Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do Estado de São Paulo.

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Genival e ZimmermannNo último dia 21 de janeiro, o presidente do SINDEEPRES, Genival Beserra Leite, prestigiou a cerimônia de posse do novo superintendente regional do Trabalho de São Paulo, Carlos Zimmermann. O evento, realizado no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, reuniu mais de 200 convidados.

“Em nome da diretoria do SINDEEPRES e de seus associados desejo sucesso a Carlos Zimmermann na sua nova jornada. Sua larga experiência no Direito do Trabalho permitirá a ele conduzir os problemas dessa área com muito profissionalismo”, declarou Genival.

“Nosso objetivo é trabalhar para colhermos os melhores resultados em questões como o trabalho infantil e os acidentes de trabalhos”, destacou Zimmermann em seu discurso. Ele falou também da integração e do diálogo com o trabalhador e o empregador do incentivo à Convenção Coletiva.

Além de Zimmermann, a mesa de autoridades foi composta pelo ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto; pelo secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Carlos Ortiz; e por juristas e magistrados da área de Direito.

Genival e Brizola NetoO ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, declarou estar muito satisfeito e orgulhoso de participar da cerimônia. “O currículo do nosso superintendente nos dá a garantia de que essa superintendência será tocada com muita competência e, acima de tudo, com critério”, disse. Genival e Brizola Neto.

Em seu discurso, Brizola enfatizou ainda o regime de direitos e garantias, que envolve 50 milhões de trabalhadores.

Após a cerimônia, em entrevista coletiva, o ministro falou sobre os principais problemas do mercado de trabalho nos dias de hoje. “Nós avançamos muito. Atualmente, os maiores problemas são os acidentes de trabalho e a rotatividade. Não podemos iniciar um novo ciclo de desenvolvimento da economia com uma espécie de moinho de triturar gente. Temos que dar garantias ao trabalhador brasileiro, garantia de saúde e de segurança, para que esse novo momento de desenvolvimento contemple a classe trabalhadora. É preciso desenvolver a economia garantindo condições dignas para a classe trabalhadora.”

Brizola Neto destacou também a integração como item fundamental e prioridade da sua gestão no ministério. “É fundamental a integração, não só com a superintendência, mas com todas as secretarias do nosso ministério, porque as políticas públicas para o emprego têm de observar a questão da saúde e da segurança no trabalho.

Ao final, Brizola Neto disse que o Ministério do Trabalho e Emprego acompanha de perto o debate sobre a regulamentação da terceirização no Brasil, mas que a discussão está concentrada na Câmara dos Deputados. “Acompanhamos com muita atenção o andar dos projetos que tratam da regulamentação da terceirização no País. Na Comissão Especial que está estudando o tema – e aí posso falar como parlamentar – o avanço se dá a passos lentos. A terceirização não pode ser uma precarização do trabalho. É preciso observar os direitos dos trabalhadores e garanti-los. Também é preciso observar a responsabilidade solidária das empresas. Esse processo requer uma discussão ampla, que envolve interesses divergentes muito fortes. É fundamental que ele avance no Congresso Nacional.

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