O ano de 2015 está chegando e com ele a renovada esperança de que o Brasil entre, de fato, num novo ciclo de desenvolvimento. O baixo crescimento da economia tem impacto direto na vida de cada brasileiro e brasileira.
Durante muitos anos vivemos incertezas sobre os rumos do País. Não tínhamos quase esperança, pois a economia brasileira se mostrava sempre frágil e (muito) dependente, tanto de fatores externos como internos. Assim, tivemos muitas crises. E a parte que mais sofria era a mesma: o trabalhador e sua família.
Com a estabilidade econômica e a inclusão social, fatos recentes e que não foram de um só partido no poder, o Brasil entrou numa rota de crescimento que fez o emprego melhorar muito, bem como o salário e a renda, entre outras conquistas.
Mas no período recente essas conquistas estão cada vez mais remotas, pois sem crescer o País não consegue dividir mais. Simples assim!
O diagnóstico para a solução não é simples, pois o Brasil não é uma ilha isolada, depende muito de fatores externos – da economia global. Mas isso não pode ser um entrave para que consigamos voltar a ter um ciclo de crescimento e que este seja duradouro.
Entre os desafios está a modernização de vários setores da economia. Hoje a prioridade é a indústria. Há muitas políticas para esse setor e muitos subsídios jorram nos cofres das empresas da área. Mas o setor industrial perdeu importância e hoje já não consegue, sozinho, ser a locomotiva da economia. Por isso, o novo governo deve expandir seu foco e incluir o setor de serviços em suas políticas estratégicas. Isso passa até pelo peso de cada setor nas contas nacionais.
Genival Beserra Leite
Presidente