Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do Estado de São Paulo.

FILIADO À

Genival Beserra LeiteQue a economia brasileira já estava ruim em 2014 não era novidade para ninguém. Nos últimos anos o crescimento brasileiro foi pífio, para dizer o mínimo. Durante o processo eleitoral o Brasil foi mostrado como uma peça de cinema – obras para todos os lados; pré-sal como solução de tudo… E por aí foi.

Entramos em 2015 com quase nada de esperança. A “renovação” do governo foi para lá de medíocre. Nem em nomes e muito menos em projeto se viu algo de novo, de governo novo, de novas ideias.

E, para não dizer que não poderia piorar, o governo escolheu o trabalhador para pagar o pato da falta de dinheiro. Um plano sem pé nem cabeça mirou o andar de baixo, como a elite deste país alcunha os mais necessitados: o “povão”.

Medidas que afetam o seguro desemprego, o auxílio doença, a pensão por morte e o abono salarial. Feitas por meio de Medida Provisória – que entra em vigor mesmo antes de o Congresso Nacional aprovar ou não.

Não é com medidas e pacotes contra o trabalhador que o governo vai economizar. Há muitas formas de se fazer economia, e com muito mais eficácia. Não é criando mais impostos ou cortando benefícios que o “custo da máquina” vai diminuir. O que é preciso, isso sim, é um enxugamento de cargos, um corte das despesas do governo com itens desnecessários, como propaganda e viagens.

Há ainda o combate ao contrabando – um estudo divulgado recentemente mostra que o País perde, por ano, cerca de R$ 100 bilhões (cinco vezes mais que o tal plano contra o trabalhador diz que vai economizar).

Sem falar no custo da corrupção, como se vê no caso dos contratos da Petrobras. Tudo gira em torno de bilhões. É bom lembrar que ela não é a única estatal e que os contratos do governo são muitos e a fiscalização é pouca.

Está na hora dos trabalhadores darem um basta e não aceitarem mais pagar a conta. O SINDEEPRES é contra esse pacotaço e defende que ele não seja aprovado.

Trabalhador merece respeito!

Genival Beserra Leite

Presidente

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