Wagner Jordão Gonzales, ex-engenheiro mecânico da SeeblaNos dias 21 e 22 de junho, 50 trabalhadores terceirizados da Seebla – Serviços de Engenharia Emilio Baumgart Ltda., empresa terceirizada que prestou serviços à Petrobras Distribuidora, compareceram à sede do SINDEEPRES para assinar a rescisão do contrato de trabalho.

Em maio, os trabalhadores da Seebla receberam saldos de salários e verbas rescisórias, atrasados desde novembro de 2011. Após algumas dificuldades para lidar com o caso, a Petrobras procurou o Sindicato e solicitou sua intermediação nas negociações.

“É imprescindível dizer que a participação do Sindicato, por meio do seu Departamento Jurídico, foi decisiva para nossa vitória. Os advogados nos orientavam sempre que era neces-sário. Outro fator que nos ajudou bastante foi o grande interesse da Petrobras em resolver o problema”, disse o ex-engenheiro mecânico da Seebla, Wagner Jordão Gonzales, membro da comissão dos trabalhadores durante os cinco meses que durou a questão.

Para a ex-arquiteta de edificação da Seebla, Flavia da Costa Lino Barbosa, que também ficou satisfeita com a solução do caso, “o resultado positivo contou com um esforço coletivo das partes envolvidas, inclusive do Sindicato”, disse.

“Apesar de a Seebla não ser cadastrada e de seus trabalhadores terceirizados não serem associados ao Sindicato, o SINDEEPRES não deixou de prestar serviços aos seus representados, pois nossa principal missão é fazer os direitos dos trabalhadores valerem sempre, e nesse caso não foi diferente”, explica o presidente do SINDEEPRES, Genival Beserra Leite.

De acordo com nota enviada à Folha Terceirizada, a Petrobras informou que “a situação relativa à ausência de pagamentos das verbas trabalhistas pela empresa contratada Seebla (Serviços de Engenharia Emílio Baumgart) a quase 50 empregados dessa empresa foi solucionada com êxito, através da união de esforços da BR, do SINDEEPRES, do Ministério Público do Trabalho de São Paulo e da própria Seebla”.

O pagamento aos trabalhadores foi assegurado por uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT-SP), que de-terminou à empresa tomadora de serviços, no caso a Petrobras, usar o dinheiro das faturas do pagamento da Seebla.