O salário emocional ganha cada vez mais destaque, pois traz inúmeros benefícios às empresas e aos colaboradores.

Ele se relaciona com o entendimento de que o bem-estar dos colaboradores reflete positivamente dentro da empresa.

Não conhece o conceito ou quer saber mais sobre ele? Para isso, continue lendo e veja tudo sobre o assunto! Assim, saiba como ele pode ser uma ótima opção para sua corporação!

O que é salário emocional?

Esse conceito se relaciona intimamente com a ideia de que pessoas trabalhariam apenas pelo dinheiro, o que é uma grande mentira.

Afinal, ainda que a remuneração seja extremamente importante para a sobrevivência e a conquista de conforto e bem-estar, ela não é suficiente para garantir a satisfação.

O salário emocional diz respeito à concessão de benefícios que refletem no bem-estar do profissional e na sua saúde emocional.

Ele se refere à atuação da empresa a fim de garantir a felicidade do colaborador. Ou, pelo menos, que a corporação em si não atrapalhará no bem-estar dele.

Portanto, trata-se do pagamento de auxílios e de políticas internas que permitam ao colaborador se desenvolver com qualidade de vida e de forma saudável.

O salário emocional, aliás, não é monetário: ele se refere mais a acessos do que a pagamentos. 

Veja alguns exemplos de pontos de atenção do salário do tipo emocional e formas como eles são colocados em prática:

Como funciona o salário emocional?

Ele funciona como uma série de comportamentos e de princípios que são colocados em prática. 

Como visto acima, ele vai desde políticas flexíveis até o investimento em sustentabilidade. Por isso, ela é uma soma de coisas que, juntas, promovem o bem-estar do colaborador.

Esse bem-estar reflete, internamente, com a melhoria do clima da organização, com o aumento da produtividade e a diminuição da rotatividade.

Afinal, todos querem trabalhar em locais que promovam seu bem-estar e que se relaciona com bons fins e princípios.

Aliás, saiba que a rotatividade tem grande relação não com questão salarial, mas sim do sentimento em relação à empresa.

Em resumo: o salário emocional funciona como um benefício adicional que não necessariamente tem relação com finanças, mas promove a felicidade do colaborador.

Como colocar o salário emocional em prática?

Que o salário emocional é importante para as empresas você já sabe. Mas como colocá-lo em prática? É isso que veremos agora. Veja dicas importantes nos itens que seguem!

Não substitua os reajustes salariais pelo salário emocional

Em primeiro lugar, é imprescindível ressaltar que a remuneração emocional não substitui o salário em si. Portanto, ao colocá-la em prática ele continua sendo importante.

Não apenas a manutenção dele, que é crucial e um dos pilares da lei trabalhista, mas também os reajustes que se aplicam sobre ele.

Considere que não é porque a empresa apresenta um espaço mais confortável e horários flexíveis que ela deve deixar de reajustar salários de acordo com a inflação, pisos, etc.

A mesma coisa acontece em relação aos reajustes necessários para que os salários permaneçam interessantes aos olhos dos trabalhadores.

Conheça exemplos de salários emocionais

Para que você coloque em prática o salário emocional também deve conhecer ações que fazem parte dele.

Como vimos anteriormente, muitas vezes ele se refere à flexibilidade de horários, que ajuda o trabalhador na gestão de tempo, no acesso à saúde e no convívio familiar.

Nesse exemplo, considere que essa flexibilidade lhe permite sair para exames e procedimentos sempre que necessário.

Ainda dentro deste mesmo exemplo, é esta flexibilidade que lhe permite participar de apresentações escolares ou buscar o filho na escola.

Do mesmo modo, é essa flexibilidade que lhe permite ter uma melhor gestão do seu próprio tempo, elencar prioridades e ter mais produtividade.

Isso acontece na maioria das outras ações que promovem a felicidade e o bem-estar no trabalho.

O ideal é escolher um grupo de ações.

Ou seja, não se limitar apenas a uma, visto que há um conjunto de coisas que podem impactar positivamente a vida do trabalhador.

Assim, a empresa pode escolher alguns pontos de salário emocional que atuem em várias frentes. Por exemplo, flexibilidade, capacitação, plano de gestão de carreira e ações ambientais.

Conceda benefícios a todos

Ao colocar o salário emocional em prática é importante que a empresa entenda que os benefícios corporativos devem ser oferecidos a todos, sem distinção.

Ou seja, todos os colaboradores de uma equipe devem ter acesso a eles, nas mesmas condições e possibilidades. Isso é crucial para que a isonomia seja mantida.

Conheça o perfil dos seus colaboradores

Escolher os benefícios que comporão o salário emocional da sua empresa nem sempre é fácil. Afinal, é necessário que eles realmente façam diferença na vida dos colaboradores.

Por isso, conheça o perfil de quem trabalha com você. Saiba quais são suas principais dificuldades, bem como o que almejam.

Nesse caso, é possível traçar perfis gerais, mas que representam a grosso modo os anseios, obstáculos, sonhos e experiências de quem trabalha para você.

Desse modo se torna possível encontrar benefícios que realmente impactarão positivamente no dia a dia destas pessoas.

Entenda o impacto do salário emocional nas empresas

O salário emocional se tornou uma parte importante da remuneração e não pode ser ignorado por empresas que desejam não apenas crescer, mas ter impactos sociais positivos.

Ao aplicá-lo a empresa não apenas conquista um espaço melhor internamente, mas também atua em favor do bem-estar, da saúde e da satisfação dos seus colaboradores.

Fonte: Oitchau