Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do Estado de São Paulo.

FILIADO À

Confederação Sindical InternacionalO presidente do SIN­DEEPRES, Genival Beserra Leite participou do terceiro congresso da Confederação Sindi­cal Internacional (CSI), realizado nos dias 18 a 23 de maio na cidade de Berlim na Alemanha, para eleição da nova di­retoria da entidade.

Durante o evento, o bra­sileiro e secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felício foi eleito para o comando da entidade. É a primeira vez que um sindicalista do continente america­no vai presidir a maior central global, com 325 filiados (incluindo CUT, Força Sindical, UGT e CNPL, confederação dos profissionais liberais) em 161 países e 176 mi­lhões de trabalhadores na base.

Mesmo no período pós­-guerra, quando o movi­mento sindical se reorga­nizou e, sob influência da social-democracia, criou em 1948 a Confedera­ção Internacional das Organizações Sindicais Livres (Ciosl), o coman­do se originava sempre dos países de economias desenvolvidas. A CSI se originou da união entre a Ciosl e a democrata­-cristã Confederação Mundial do Trabalho (CMT), em 2006. Funda­da em 1945, a Federação Sindical Mundial (FSM), de orientação socialista, tem entre os filiados as brasileiras CTB e CGTB. Participaram do con­gresso de Berlim, mais de 1.500 delegados de 161 países. Na abertura, discursaram o chanceler alemão, Frank-Walter Steinmeier, da admi­nistradora do Progra­ma das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), e do atual presi­dente da CSI, o alemão Michael Sommer.

As filiadas brasileiras à central se uniram em torno da candidatura de João Felício, que tam­bém teve o apoio das cen­trais das Américas, além de entidades africanas, asiáticas e europeias. A indicação foi feita em abril. Na sexta-feira, o congresso da CSI elegeu o secretário-geral e o con­selho, que, por sua vez, escolheram o presidente.

O evento traz como tema “reforçar o poder dos trabalhadores” em um momento de ofensiva mundial contra direitos sociais, como constata o próprio Felício. “Eles (empresários) se uni­ficam muito mais, são mais unidos na explora­ção, têm recursos para isso, se expandem com facilidade e têm uma coi­sa que nós não temos: o apoio da maioria dos go­vernos.”

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