A criação do “Dia Internacional da Mulher” remete ao final do século XIX, oriunda de movimentos operários que protestavam, em vários países da Europa e nos Estados Unidos, em busca de melhores condições de trabalho.
O primeiro Dia da Mulher foi celebrado em maio de 1908, nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país.
Em 8 de março de 1917, aproximadamente 90 mil operárias russas manifestaram-se contra o Czar Nicolau II. As mulheres protestavam contra as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na Primeira Guerra Mundial.
Esse protesto na Rússia ficou conhecido como “Pão, Paz e Terra” e consagrou, em 1921, a data como o Dia Internacional da Mulher.
O dia é feriado nacional na China, Armênia, Rússia, Azerbaijão, Bielorrússia, Bulgária, Casaquistão, Quirguistão, Macedônia, Moldávia, Mongólia, Taijiquistão, Ucrânia, Usbequistão e Vietnã.
No Brasil, o Dia Nacional da Mulher é celebrado anualmente em 30 de abril, por meio da Lei nº 6.971 de 1980, como homenagem ao centenário de nascimento de Jerônima Mesquita.
Após estudar na Europa e ser voluntária na Cruz Vermelha, retornou ao Brasil e não se conformou com a situação preconceituosa que era imposta às mulheres.
Juntamente com Bertha Lutz (filha do cientista Adolfo Lutz), foi uma das pioneiras na luta pelo direito ao voto feminino no Brasil, em 1932. Dois anos depois, lançou um manifesto à nação chamado de “Manifesto Feminista”.
A farmacêutica brasileira Maria da Penha Maia Fernandes lutou durante anos para que o seu agressor viesse a ser condenado. Em sua homenagem, no dia 07 de agosto de 2006 foi sancionada o conjunto de normas nº 11.340, ou Lei Maria da Penha, que é considerado um marco inclusive pela Organização das Nações Unidas, ONU.