Alguns novos tipos de trabalho nascem do mercado, outros existem a partir de atribuições públicas. A terceirização é um caso típico de experiência trabalhista de sucesso que nasceu na iniciativa privada e hoje é também amplamente usada no setor público. Mas, infelizmente, no Brasil, essa experiência bem sucedida que gera milhões de vagas de trabalho, não tem uma lei aprovada pelo Congresso que defina claramente sua aplicação.
O Sindeepres – Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do Estado de São Paulo luta há quase 20 anos para que os trabalhadores terceirizados tenham seus benefícios respeitados e sejam valorizados no contexto trabalhista.
Dessa forma, o Sindeepres voltará a organizar grandes debates, promover importantes encontros, estabelecer ações junto aos congressistas, ao governo e à iniciativa privada para que o Brasil de fato estabeleça uma prioridade para estes trabalhadores. Um exemplo é a realização do seminário Terceirização em Debate: a regulamentação necessária, no próximo dia 25 de julho, em São Paulo, que reunirá autoridades do governo federal, estadual e municipal; deputados federais e estaduais; autoridades do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil e líderes sindicais que representam as empresas do setor de terceirização.
O Sindeepres é, pelo número de trabalhadores que representa, o maior sindicato laboral de temporários e terceirizados da América Latina, o principal ator e representante da massa de trabalhadores da categoria, e não deixará passar essa oportunidade, na qual o País vive um grande ciclo desenvolvimento e crescimento econômico, de atuar em todas as frentes para que em fim se aprove uma lei moderna que justifique o peso desse setor e desses trabalhadores na economia nacional.
O presidente desse Sindicato não descansará enquanto o Brasil não tiver uma legislação digna e que garanta melhorias para os trabalhadores terceirizados.
Genival Beserra Leite
Presidente