Com o intuito de debater os avanços e os desafios da terceirização no País, o presidente do Sindeepres, Genival Beserra Leite, foi entrevistado no programa ABCD do Direito Trabalhista, apresentado pelo advogado Rogério Grandino, em 16 de setembro.
Na entrevista ele falou dos serviços que o Sindicato oferece aos trabalhadores terceirizados e temporários, como atendimento jurídico, benefícios e assistência odontológica, bem como a significante atuação da Entidade no Estado de São Paulo ao longo dos últimos 19 anos – hoje ela tem 17 subsedes, e está com mais uma unidade para ser inaugurada ainda este ano, em São Bernado do Campo.
“A finalidade do Sindeepres é organizar os trabalhadores de forma que eles possam ter suas convenções trabalhistas e seus direitos respeitados. Resultado disso é a melhoria ano a ano dos empregos e dos salários”, ressaltou Genival Beserra Leite.
O presidente do Sindicato também falou das vantagens do serviço terceirizado e temporário no que diz respeito às contratações em alta temporada e às oportunidades para pessoas acima de 50 anos. “Cerca de 30% das contratações de final de ano são efetivadas entre janeiro e fevereiro. A respeito da terceirização, pessoas com idade acima de 50 anos, que sofrem discriminação no mercado de trabalho, são muito bem-vindas, principalmente no ramo da portaria”, disse.
Sobre a regulamentação do trabalho terceirizado, Genival destacou que essa é uma luta do Sindeepres desde 1997, quando saiu um projeto de lei nesse sentido. E ressaltou que a Súmula 331, que regulamenta o setor, está ultrapassada, pois não atende as atuais necessidades de uma empresa, entre elas, divergências do que é atividade-meio e atividade-fim.
Questionado se é favorável a quarteirização de serviço, que é a gestão de serviços por terceiros, o presidente do Sindicato foi categórico. “Somos contra, pois estabelece uma rede muito grande e não há controle. Assim como não apoiamos cooperativas de serviços por dois motivos: onde há uma pessoa que manda, um dono – cooperativa não é isso, e porque não há direitos trabalhistas garantidos”.
O programa também contou com a presença do administrador do Grupo Gold Alfa, Arlindo Chiapeta.
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