tecnicoMesmo com esforços das companhias de abastecimento, como investimentos em inovações tecnológicas, somente um Técnico de Atendimento ao Cliente consegue contornar algumas situações difíceis, como é o caso de Silas Costa Ramires Rocha.

Formado em Técnico em Segurança do Trabalho, Silas reconhece que, por vezes, executar sua profissão requer uma grande experiência e muita paciência, mas procura exercer da melhor maneira possível. “Sim, é uma profissão de risco sim”, afirma.

“No meu dia, primeiramente eu tenho que chegar à Sabesp, descarregar as fotos que foram fiscalizadas, repasso as informações, pego os próximos serviços”, descreve a sua rotina de trabalho.

“Calculo a minha rota, a melhor trajetória que eu possa fazer para eu não rodando à toa e ande menos”, avalia Silas.

O profissional descreve que, geralmente, realiza 20 vistorias por dia. “Eu defino as prioridades”, afirma. “Às vezes acontece uma ligação clandestina, então preciso dar uma atenção maior. Independentemente do cliente estiver ou não, preciso reunir o máximo de informações para a companhia tomar uma atitude, como verem se vão multá-lo ou desligar”, analisa.

Mesmo nunca tendo sofrido uma agressão, Silas afirma que alguns companheiros já foram vítimas. “Há vezes que chegamos ao local e há discussões! É complicado conversar com uma pessoa que não quer pagar, mas precisa ter água”, avalia Silas.

“Para que ela não se sinta acuada eu preciso ser simples e humilde! Mesmo ela sabendo que está errada, não posso demonstrar isso! Preciso-me colocar à disposição para ajudá-la”, finaliza o profissional.