Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do Estado de São Paulo.

FILIADO À

O Brasil foi descoberto há mais de 500 anos. De independência… tem mais de 200.

Parece muito, mas não é. Perto de outras nações ainda estamos longe. Longe mesmo! E se colocarmos na conta os anos de democracia… Aí a coisa fica feia.

O Brasil já teve vários períodos de democracia (caracterizados pela existência de eleições e estabilidade das instituições). Todos muito curtos. O período atual de democracia ainda não tem 30 anos. Pois é.

Então, pode parecer exagero, mas é bom ver este país tendo eleições correntes. Muita gente até reclama. Mas pra quê tanta eleição? Por que precisamos ver tanto político no horário eleitoral? E sempre com as mesmas promessas! As cidades não aguentam mais tanta poluição de políticos!… E por aí vai.

Nos últimos tempos tem se levantado uma onda contra a política. O que respinga na democracia. É comum gente que nem sabe o que está falando ser contra “tanta” democracia. Ser contra a luta de sindicatos, de partidos, de associações de classe. Como se esses instrumentos não fossem parte da democracia participativa. Que existem aqui, como existem em todo país democrático (ou que busca ser).

Cresce com isso uma geração que se diz apolítica. Isso é preocupante. No lugar da democracia, que requer agentes políticos, o menu é golpe e ditadura. O que preferimos? É assustador ver muitos (muitos mesmo!) jovens pregando o fim da política. Não percebem que esse fim é geral. Sem política não há democracia.

E sem democracia esses jovens jamais poderiam reclamar; mesmo se for esse tipo de reclamação. Nos regimes não democráticos nem espaço há para oposição. A oposição, quando existe, deve ser eliminada. E a maioria dos que se opõem a esses regimes são jovens. Muitos desaparecem, são mortos.

Por isso é bom que este país continue sua vida democrática, escolhendo seus legisladores pelo voto. É importante que cada brasileiro aprenda a escolher e também a cobrar. Isso, sim, é um exercício democrático legítimo, mas que poucos fazem. Também vale a máxima de que cabe ao povo não só votar, mas também participar de seus sindicatos, das suas associações de bairros etc.

Genival Beserra Leite
Presidente

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